Glória Maria e Tony Garrido deram o pontapé inicial, no protesto contra a escassez de modelos negros na Semana de Moda Carioca, que acontece até sexta-feira (16), no Rio. Agora, Preta Gil, que esteve na Marina da Glória, na zona sul da cidade, na noite de terça-feira (13), demonstrou também sua indignação.
Mais ponderada, a cantora ressaltou que sempre observou esse fato e se indigna, por ser o Brasil um país miscigenado.
“Eu já percebi isso há muitos anos, mas tenho uma posição mais reservada. É um absurdo não ter negros na passarela. Acho que a gente está em um outro momento, no mundo. Nós somos consumidores em grande escala e, como bem disse a Glória Maria, sentimos frio, comemos, bebemos, fazemos tudo. Isso acontece justo no Brasil, um país de grande miscigenação. É importante que as pessoas que desaprovam o preconceito falem sobre isso”, desabafou Preta.
Assumindo um passado consumista, a cantora afirma que está mais moderada e agora foca suas compras.
“Em 2008, foquei nessa bolsa e nesse chanelzinho básico. Já fui muito consumista, mas agora sigo a filosofia da Marisa Monte: consumo meu dinheiro com música. Todo o meu dinheiro está sendo investido no meu bloco A Coisa Tá Preta, que vai sair dia 15 de fevereiro, em Ipanema”, disse.
Ofuxico
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