O novelista ganhará um salário de R$ 350 mil mensais, reduzido para R$ 250 mil quando não estiver no ar. Além disso, o autor ganhará bônus de R$ 600 mil se sua novela na nova emissora romper a casa dos 15 pontos, mais de quatro vezes mais do que ganhava de bônus na emissora da Barra Funda.
O autor que implantou o núcleo de teledramaturgia na Record, com “A Escrava Isaura”, fez críticas à emissora do bispo Edir Macedo em entrevista à revista Veja. Segundo o autor, o seu trabalho não estava sendo prestigiado pela emissora. Além disso, ele reclamou que a Record colocou “Promessas de Amor” no horário errado. “Não fui atendido em pedidos simples, como entrar com a novela Promessas de Amor às 21h30, para fugir por meia hora da concorrência de Caminho das Índias”, revela o novelista.
Além disso, Santiago disse que a Record não atendeu a outros pedidos dele, como a criação de um programa nos moldes do global “Vídeo Show” para divulgação das tramas, o aumento de salário, que segundo ele, estava defasado em relação aos valores de mercado, e a pouca atenção dada a “Promessas de Amor”, que para ele deveria ter a mesma divulgação do reality “A Fazenda”.
Santiago ainda disse à publicação que sua contratação está repercutindo na Barra Funda. “Estão aumentando salários de dezenas de artistas e técnicos para que não venham para o SBT. Vão acabar gastando muito mais do que se me dessem as condições que pedi para trabalhar”, critica o autor.
Na nova emissora, o autor não irá usar temas sobrenaturais a princípio em suas novelas. Segundo ele, a trama dos mutantes não passará do dia três de agosto, e revelou à revista o que espera de sua nova fase na emissora de Silvio Santos: “Espero poder valorizar a marca do SBT muito mais do que eu valorizei a da Record”.
Na Telinha
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