domingo, 26 de abril de 2009

Promessas de Amor chegou com ares de saturação,conta Tv em Análises e Críticas

Não chega a ser surpresa alguma, mas o início da terceira e última etapa da saga mutante Promessas de Amor (Record, 2ª a sábado, 20h45) chegou com ares de saturação. Com uma concepção cansada de guerra, o autor Tiago Santiago escolheu as Cataratas do Iguaçu, no Paraná, para fazer o prenúncio de seu merecido descanso. Escolha mais do que acertada para um final de trilogia, iniciada em 2007.

Mesmo com um enredo mais agridoce que a trama anterior (Os Mutantes), os efeitos especiais derivados das mutações genéticas do padrão Heroes não foram deixados de lado. Com mutantes em menor escala, Santiago parece ter optado por fazer uma trama comum para a faixa das 21h, mais defensiva, humana e vulnerável às investidas de Glória Perez no meio do Caminho global das Índias. Sinal de que a fórmula começou a cansar.

Com parte do elenco da primeira trama aproveitado, Promessas de Amor se divide em um dilema: ser uma novela de verdade, para competir cabeça a cabeça com as tramas globais, ou ser só a fechadura de uma saga? Se a Record pensou as duas opções, pelo menos nesta primeira semana pensou errado. Mas ainda há chance de reação à novela/documentário que Perez quer regar a kama-sutra, mais para frente.

Sem o viés de programa do Discovery ou National Geographic a que se propõe Caminho das Índias, Promessas de Amor é mais centrado na realidade brasileira. A começar por sua trilha sonora, embalada não por cantores indianos. Mas pelo baiano Rafael Barreto, vencedor do programa Ídolos. Trocar o rio Ganges pelo rio Iguaçu ou o Rio de Janeiro é muito fácil. Difícil é convencer o público disso.


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